quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

CPF passa a ser obrigatório para dependentes com mais de 12 anos


BRASÍLIA - A Receita Federal publicou uma Instrução Normativa no Diário Oficial da União desta quarta-feira que torna obrigatório o número de CPF para declaração, no Imposto de Renda, de dependentes com 12 anos ou mais. A exigência já vale para a declaração de 2017. Até então, a obrigatoriedade só abarcava quem tinha mais de 14 anos.

Com a obrigatoriedade, a Receita pretende reduzir casos de retenção de declarações em malha fina e fraudes relacionadas à inclusão de dependentes fictícios. Além disso, querem prevenir a inclusão de um mesmo dependente em mais de uma declaração.

O prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda 2017 começa no dia 2 de março e vai até 28 de abril. A declaração se refere aos ganhos dos contribuintes no ano de 2016. O programa para declarar o imposto estará disponível para download no site da Receita Federal a partir de 23 de fevereiro.

O subsecretário de arrecadação da Receita Federal, Carlos Occaso, explicou que há uma tendência de que a idade diminua ao longo dos anos, à medida que muitos cartórios já emitem o CPF junto à certidão de nascimento.


- Já temos mais de 3 mil cartórios emitindo CPF junto à certidão de nascimento, à medida que precisam de CPF para outras práticas que não são tributárias. Hoje o CPF é incorporado a vários processos de cidadania. Os brasileiros já estão nascendo com o CPF, vai chegar um período em que todos os cidadãos terão CPF e não será mais uma obrigação.

RECÉM-NASCIDO JÁ COM CPF

Desde dezembro de 2015, é possível emitir CPF para recém-nascidos no Brasil. Pais e mães podem fazer o registro junto aos 3,9 mil cartórios de todo o país que oferecem o serviço. Nos primeiros dez meses do programa, até outubro, o número de recém-nascidos registrados chegou a 1 milhão.

A emissão do CPF com a certidão de nascimento é gratuita. As informações dos recém-nascidos são inseridas e validadas de acordo com o sistema da Receita Federal e impressos na certidão.

De acordo com a Receita Federal, a emissão dos dois documentos reduz riscos de fraudes e de problemas causados por homônimo. Segundo o órgão, o serviço também facilita o cadastro de famílias carentes em programas de benefícios sociais promovidos pelo governo.

Informações: O Globo

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