sexta-feira, 29 de julho de 2016

RECEITA COM MULTAS DE TRÂNSITO CHEGA A R$ 42 POR SEGUNDO E SP BATE NOVO RECORDE


A prefeitura não tem do que reclamar em relação à arrecadação com multas de trânsito. Balanço do primeiro semestre deste ano, divulgado pela Secretaria de Finanças, mostra que a administração municipal obteve uma receita de R$ 672,762 milhões com esses tipos de autuações. Isso significa, que a cada segundo, a prefeitura arrecadou R$ 42, oriundas de algum tipo de infração de trânsito.

A receita dos seis primeiros meses deste ano já é recorde, para o período, e representa um aumento de 46,18%, quando comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com a pasta de Finanças, foram arrecadados R$ 460,2 milhões, entre janeiro e junho, de 2015.

Os dados, embora estejam fora do ar, para consulta no site http://mobilidadesegura.prefeitura.sp.gov.br/, podem ser checados nas planilhas de acompanhamento de arrecadação da cidade, no site da Secretaria de Finanças. Por lei, o dinheiro arrecadado deve ser destinado para o FMDT (Fundo Municipal de Desenvolvimento de Trânsito).

E obter esse retorno financeiro é fácil na metrópole com mais de 8 milhões de veículos e 925 radares de fiscalização. Outro fator que faz o relógio da prefeitura ser o mais rico do planeta é uma política de trânsito polêmica adotada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e Jilmar Tatto, secretário municipal de Transportes: a redução de velocidade, que teve início em meados de 2015 nas marginais do Pinheiros e do Tietê e se prolongou para o restante da cidade. As máximas de 70 km/h na maioria das vias expressas (exceto as marginais que permitiam 90 km/h) foi reduzida para 50 km/h.
Arrecadação deve aumentar
A receita com multas deve ganhar um belo incremento, a partir de novembro deste ano, não só em São Paulo, mas em todas as prefeituras do país. Isso porque, está previsto um reajuste no valor de todas as categorias de multas. O decreto foi publicado em junho, no Diário Oficial da União e entra em vigor no dia 5 de novembro. Os percentuais variam de 53,2% a 66,12% e poderão ser revistos ano a ano, com base no IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo).

Com a mudança, a infração leve salta de R$ 53,20 para R$ 88,38. A mais cara, de R$ 191,54 para R$ 293,47 — a de embriaguez, por exemplo.

Veja os novos valores de multas:
Infração leve
– De R$ 53,20 para R$ 88,38 (aumento de 66%)
Infração média 
– De R$ 85,13 para R$ 130,16 (aumento de 52%)
Infração grave 
– De R$ 127,69 para R$ 195,23 (aumento de 52%)
Infração gravíssima 
– De R$ 191,54 para R$ 293,47 (aumento de 53%)

Informações Onda


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