Há anos cientistas vêm procurando
maneiras de melhorar a habilidade mental do ser humano. Não se sabe ao certo o
que pode ser eficiente. Mas se estudos já comprovaram que pode ocorrer
alteração no QI de uma pessoa, porque não arriscar?
“A curto prazo, é possível obter pontuações significativamente
mais altas em todos os tipos de testes cognitivos”, disse Dan Hurley à CNN, um
premiado jornalista voltado à ciência. Com isto em mente, então, veja abaixo algumas sugestões para aumentar o seu poder cerebral –
e saúde:
Aprenda a
tocar um instrumento
Um antigo estudo descobriu que aqueles que regularmente se
propõem a assumir novos hobbies (como fotografia, bordados e etc), após três
meses, tiveram melhor pontuação em testes de memória do que aqueles que pouco
se engajaram com este tipo de atividade.
Mas para pessoas de qualquer idade, olhar para algo novo pode
ser ótimo. Aprender um novo instrumento, então, revolucionário! Esta pode ser a
chave para impulsionar a maioria das células cerebrais.
“Há estudos que mostram que aprender um novo instrumento musical
está associado às melhores capacidades intelectuais”, disse Hurley, que acrescenta
que os músicos têm sido observados para confirmar se são mesmo mais espertos do
que as pessoas da média.
Coma alimentos
um pouco mais específicos
Quão mais você come bem, mais inteligente você pode ficar –
especialmente à medida em que o envelhecimento ocorre. Uma recente pesquisa
publicada na “Neurology” constatou que a qualidade da dieta é um fator
importantíssimo capaz de diminuir o risco de perda de memória e de raciocínio.
Em termos de que a alimentação realmente auxilia na melhora do
funcionamento cognitivo, mais pesquisas descobriram que o estilo da culinária
mediterrânea, por exemplo – repleta de azeite e nozes, ricos em antioxidantes –
podem ter um diferencial e tanto. Os ácidos graxos monoinsaturados, de
abacates, por exemplo, também são voltados à proteção das células nervosas
cerebrais e ao aumento de sua força muscular.
Priorize seu
sono
Quem não gosta de uma boa noite de sono? A Fundação
Norte-Americana do Sono informa que o tempo ideal para o bom funcionamento
durante o dia é de sete a nove horas de sono. “Seu cérebro é, em geral,
programado para fazer novos neurônios durante o sono”, argumentou Hurley.
De acordo com o Instituto Nacional de Doenças Neurológicas e
Derrames dos Estados Unidos, o sono ajuda o sistema nervoso a funcionar corretamente.
“Se você não dormir, terá um enorme impacto sobre si mesmo”, disse Hurley.
A falta de uma noite inteira de sono pode causar o mau
funcionamento dos nervos e reduzir a capacidade do cérebro, inclusive. Sua
memória visual e capacidade de aprendizado também ficam vulneráveis de acordo
com a sua qualidade de sono, e este parece ser o melhor caminho a seguir.
Exercite-se
Uma boa atividade física não só constrói músculos, mas também
pode ajudar a construir a mente. A Associação de Alzheimer recomenda exercícios
regulares porque está associado a um menor risco de declínio cognitivo. Da
mesma forma, pesquisadores de Stanford descobriram que apenas um passeio pode
expandir sua criatividade.
Se você é jovem, ou já mais velho, procure caminhar, pois é uma
ótima forma de elevar o fluxo sanguíneo de seu cérebro e do corpo, além de
fazer bem ao coração, é claro. Um bom treino pode mantê-lo mentalmente estável
e reduzir fatores de risco, tais como demência, elevação da pressão arterial,
diabetes e alto colesterol.
“Especialmente se você está fora de forma, qualquer exercício
cardiovascular ou de força pode definitivamente ajudar em sua função cerebral”,
disse Hurley. Isso é particularmente útil e cada vez menos comum.
Evite o
estresse
Pessoas correndo, trânsito, buzinas, prazos… esse cenário lhe é
comum? Qualquer situação estressante tem altíssimo impacto sobre a sua mente e
sobre o funcionamento dela, de acordo com Hurley. A chave para a inteligência é
o foco.
“A marca da inteligência é ser capaz de se concentrar em uma
tarefa e bloquear todo o resto que acontece ao mesmo tempo”, afirmou ele. Ao
lidar com altos níveis de estresse, pode ser difícil acessar este nível de
concentração.
Em recente estudo verificou que a existência de uma variedade de
distúrbios cognitivos, tais como Alzheimer e esquizofrenia, estão diretamente
ligados ao estresse e a disfunção do córtex pré-frontal do cérebro. “Quando o
cérebro está exposto a uma discórdia, as pessoas se apavoram. E este não é um
ambiente próspero aos neurônios”, disse Hurley.
“Se uma pessoa encontra paz e tranquilidade, seu cérebro com
certeza responderá melhor.”
Informações: forbes