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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, decretou luto nacional após um avião de origem russa com 224 pessoas cair na região do Sinai, Egito. Putin expressou seus "mais sentidos pêsames" para as famílias das vítimas e pediu uma investigação para determinar as causas do acidente.
O Airbus desapareceu dos radares e caiu após cerca de 23 minutos no ar, com 217 passageiros, sendo 17 crianças, além de sete tripulantes. A maioria dos viajantes era de turistas russos.
Autoridades militares e de segurança egípcias e russas disseram que nenhuma das 224 pessoas a bordo do A321 Airbus russo 7K9268 que caiu na Península do Sinai sobreviveu. As informações são do site Sputnik News.
A aeronave acabava de deixar o balneário de Sharm el Sheikh, no Mar Vermelho, e seguia para São Petersburgo.
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) reivindicou a autoria, dizendo ter abatido o avião por conta do ataques de Moscou na Síria, que tem como objetivo acabar com alvos rebeldes.
Forças de segurança negaram a hipótese, no entanto, pois, na altura em que a aeronave se encontrava, era impossível que fosse atingida.
Um representante do governo egípcio, Hussam el-Kawish, disse à Sputnik que o avião russo ficou completamente destruído e que não há sobreviventes. Por enquanto, os corpos de mais de cem pessoas já foram encontrados.
O Ministério das Relações Exteriores turco desmentiu a informação de que o motivo da catástrofe foram problemas técnicos. Testemunhas citadas pelo site de notícias al-Masry al-Youm disseram ter visto o avião incendiado, provavelmente do motor.