terça-feira, 22 de outubro de 2013

Facebook volta a permitir compartilhamento de vídeos de pessoas sendo decapitadas

Foto: Reprodução
O Facebook voltou a permitir a postagem e o compartilhamento de vídeos que mostram pessoas sendo decapitadas. Após proibir a divulgação do material ao ser bastante criticado pelos usuários, o site de rede social decidiu que os usuários são livres para assistir e condenar tais vídeos, segundo a BBC Brasil. 

A única intromissão ao compartilhamento dos vídeos pela empresa será o uso de aviso para alertar sobre a violência do conteúdo. Atualmente, apenas adolescentes com mais de 13 anos podem criar uma conta.

Pelas regras de condições de uso, o Facebook proíbe fotos ou vídeos que "glorificam a violência", além de conteúdos com teor erótico, como por exemplo "exposição total dos seios" de uma mulher. Quando identificados, os vídeos são removidos e o usuário tem a conta suspensa.

"As pessoas estão compartilhando este vídeo no Facebook para condená-lo. Se o vídeo estivesse sendo celebrado, ou suas ações estivessem sendo incentivadas, a nossa abordagem seria diferente", disse um porta-voz do Facebook à BBC, referindo-se às denúncias de violação dos direitos humanos na Ásia.

Mulher decapitada

O Facebook já havia dito em comunicado enviado no dia 26 de abril, quando um vídeo de uma mulher decapitada se espalhou pela rede social, que não o retiraria do ar porque as pessoas que comentam e compartilham o vídeo estão fazendo isso "para condená-lo".

As imagens mostravam uma mulher sendo decapitada por uma suposta gangue de traficantes mexicanos. 

O vídeo, porém, foi retirado do ar no dia 27 de abril pelo Facebook após a empresa ser bastante criticada. "Analisamos o vídeo denunciado. Como ele viola nossos Padrões de comunidade em violência gráfica, incluindo sinais de danos a alguém ou a algo, ameaçadas à segurança pública ou roubo e vandalismo, foi removido. Informaremos (...) de que o vídeo dele foi removido, mas não divulgaremos quem o denunciou. O Facebook nunca divulga o nome de quem enviar uma denúncia”. As informações são do Correio.

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