terça-feira, 16 de abril de 2013

Imbassahy diz que pré-candidatos do PT são uma maneira de barrar Otto Alencar


Um dos nomes fortes para representar o projeto da oposição nas eleições de 2014, o deputado federal Antonio Imbassahy, ao ser questionado sobre o assunto, preferiu cautela e não perdeu a oportunidade de girar sua metralhadora sobre o Partido dos Trabalhadores (PT) que já tem nada menos que quatro nomes no páreo para suceder o governador Jaques Wagner.
Segundo Imbassahy, o PT tem sido a única sigla a precipitar o processo sucessório, e isso tudo teria uma única intenção: fazer com que o vice-governador e secretário de Infraestrutura Otto Alencar não se torne a grande promessa da base aliada.
“O PT foi o único partido a precipitar esse processo, quando na verdade o governador poderia dar atenção a outros aspectos, como a questão da seca, uma situação totalmente desassistida e muito das vezes desesperançosa, mas isso acontece porque existe pelo lado petista um pouco de constrangimento para o vice-governador Otto Alencar (PSD) que, possivelmente, seria um dos nomes colocados à mesa pelos partidos que apoiam a base do governador. Daí, então, teria surgido a necessidade de acelerar o processo interno eleitoral, com o intuito de mostrar a Otto Alencar que ele não tem possibilidade de lançar candidatura ao governo”, disparou em entrevista à Rádio CBN nessa segunda-feira (15/4).
Mais além, o deputado frisou que não existe mais clima para o PT governar a Bahia. “Esse governo que está instalado hoje na Bahia é um governo desmotivado, um governo sem iniciativa, um governo que fez com que a Bahia perdesse prestígio político e perdesse também posição na economia regional.
Enquanto estados como Pernambuco, Ceará e Sergipe crescem, a gente não consegue crescer. Os investimentos estão indo para outros estados brasileiros por falta de ação de um governo que não está compatível com a grandeza do nosso estado”, avaliou o tucano, complemtando que qualquer legenda que seguir este caminho estará fadada ao fracasso.
Quando questionado sobre as grandes promessas do PSDB, o tucano, inclusive, voltou a lembrar que ainda não seria o momento ideal para disponibilizá-las, mas sim focar a unidade das oposições. “Temos bons quadros, como João Gualberto (ex-prefeito de Mata do São João), cujo avanço na Saúde, na qualidade da educação, que foi premiada pelo MEC, reconhecendo que foi o município que mais avançou na área no Brasil, pode ser comprovada, mas volto a repetir que está muito cedo para buscar definições de nomes. O importante agora é manter a unidade das oposições, como a gente fez nas eleições passadas, quando o governo foi derrotado”.
O governo estadual, entretanto, não foi o único a ser criticado pelo ex-prefeito. Quando o assunto foi o ex-gestor da capital baiana, João Henrique, o tucano admitiu acreditar na reprovação das contas pela Câmara de Salvador, levando em conta “que as irregularidades são verdadeiros crimes contra o patrimônio público da cidade”.
“Conversei hoje (ontem) com o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Paulo Câmara (PSDB), sobre a necessidade de não existir mais nenhum adiamento da votação das contas do ex-prefeito. Disse a ele que não se pode ficar protelando a votação e, pelo que eu percebo, a votação vai ser no sentido de manter o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios que é o da rejeição das contas. Afinal, tecnicamente, as falhas e os defeitos que foram cometidos são verdadeiros crimes contra o patrimônio". Informações Tribuna da Bahia

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